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07/02/2019

Pesquisadores do IMPG participam de projeto da Shell Brasil

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Por Andréa Pestana

Em nota do dia 23 de janeiro, Shell Brasil anunciou parceria com duas universidades brasileiras, UFRJ e USP para desenvolvimento de projeto com objetivo de estudar e entender melhor a vida e o ecossistema em águas profundas.

Na UFRJ a equipe do laboratório LEMM, coordenada pela professora Raquel Peixoto trabalhará em parceria com a equipe da USP na realização de expedições pela costa sudeste do Brasil.

Cabe a equipe da UFRJ, com o apoio da Universidade de New South Wales, de Sydney, na Austrália, mapear a diversidade de corais e esponjas e acompanhar suas adaptações ao ambiente de mar profundo, e como respondem às mudanças ambientais. Para tanto, será construído um sistema avançado de aquário, “Deep Sea Simulator”, que simulará e manipulará as condições encontradas no fundo do mar. Em um segundo momento, os pesquisadores desenvolverão probióticos com consórcios microbianos benéficos (BMC, na sigla em inglês), que permitirão que os corais lidem melhor com estressores ambientais, incluindo alterações climáticas.

Os pesquisadores contarão com uma embarcação dotada de equipamentos de alta tecnologia, dentre eles, um veículo de operação remota (ROV, na sigla em inglês).

A maior preocupação da empresa é garantir ao projeto uma dinâmica que respeite o meio ambiente e sua preservação, segundo Aly Brandenburg, gerente geral de tecnologias de subsuperfície da Shell Brasil.

Tornar nossas operações mais seguras e garantir a preservação da vida marinha sempre foram questões fundamentais para a Shell Brasil. Agora, com esse projeto, poderemos ir além, ajudando toda a indústria na compreensão desse ecossistema tão específico e pouco acessível, garantindo que ele seja conservado”.

Os pesquisadores do Instituto Oceanográfico da USP irão procurar e monitorar sistematicamente as exsudações de petróleo e gás natural e as suas consequências para o ecossistema.

As novas informações reunidas no projeto e as inovações decorrentes dele contribuirão para melhor compreender as fronteiras biológicas da vida no fundo do mar e assegurar a sua preservação para as gerações futuras.

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